Sábado , 10 de Setembro DE 2011

FALECEU ONTEM!

Faleceu ontem, por volta das 
três horas da madrugada,
de mal súbito,
minha tristeza cansada !
Deixa a mim, seu único filho
uma adoptiva de verdade 
que há tempos andava escondida :
Felicidade !
Não houve sepultamento.
Foi entregue em céu aberto...
Deixou viúvo meu pensamento,
de todo sonho desperto!
Acompanharam o ato fúnebre :
a noite em negrume,
as estrelas, a lua e o vento,
um enorme sentimento
de paz...
Em sua lápide, um pensamento gravado por eterno tempo:
TRISTEZA, AQUI JAZ !

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José Geraldo Martinez 

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LauraBM às 22:55
Sexta-feira , 10 de Setembro DE 2010

O homem perfeito - poema

O homem perfeito é lindo, tem um pouco de mistério

é belo quando está rindo, é belo quando está sério.

 

O homem perfeito é bom, tem um jeito carinhoso

quando fala, em meigo tom, causa arrepio gostoso

 

O homem perfeito é fino é solícito, é fiel

tem a graça de um menino e é mais doce que o mel

 

O homem perfeito adora dar flores, botões de rosa,

a uma velha senhora ou uma jovem formosa

 

O homem perfeito tem energia, não se cansa,

lava louça, cozinha bem, gosta muito de criança

 

O homem perfeito é sensível à grande arte

gosta de dança e ballet nunca haverá de magoar-te

 

Para encerrar a preceito estes versos que alinhei:

se existe um homem perfeito... o filho da puta é gay.

 

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25/10/2004

artigo recebido via internet s/autoria

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LauraBM às 00:36
Quinta-feira , 10 de Setembro DE 2009

A Máquina de Escrever

 

maquina_escrever.gif

Mãe, se eu morrer de um repentino mal, vende meus bens a bem dos meus credores:
a fantasia de festivas cores que usei no derradeiro Carnaval.

Vende esse rádio que ganhei de prémio por um concurso num jornal do povo,
e aquele terno novo, ou quase novo, com poucas manchas de café boémio.

Vende também meus óculos antigos que me davam uns ares inocentes.
Já não precisarei de duas lentes para enxergar os corações amigos.

Vende , além das gravatas, do chapéu, meus sapatos rangentes. Sem ruído
é mais provável que eu alcance o Céu e logre penetrar despercebido.

Vende meu dente de ouro. O Paraíso requer apenas a expressão do olhar.
Já não precisarei do meu sorriso para um outro sorriso me enganar.

Vende meus olhos a um brechó qualquer que os guarde numa loja poeirenta,
reluzindo na sombra pardacenta, reflectindo um semblante de mulher.

Vende tudo, ao findar a minha sorte, libertando minha alma pensativa
para ninguém chorar a minha morte sem realmente desejar que eu viva.

Pode vender meu próprio leito e roupa para pagar àqueles a quem devo.
Sim, vende tudo, minha mãe, mas poupa esta caduca máquina em que escrevo.

Mas poupa a minha amiga de horas mortas, de teclas bambas, tique-taque incerto.
De ano em ano, manda-a ao conserto e unta de azeite as suas peças tortas.

Vende todas as grandes pequenezas que eram meu humílimo tesouro,
mas não! ainda que ofereçam ouro, não venda o meu filtro de tristezas!

Quanta vez esta máquina afugenta meus fantasmas da dúvida e do mal,
ela que é minha rude ferramenta, o meu doce instrumento musical.

Bate rangendo, numa espécie de asma, mas cada vez que bate é um grão de trigo.
Quando eu morrer, quem a levar consigo há de levar consigo o meu fantasma.

Pois será para ela uma tortura sentir nas bambas teclas solitárias
um bando de dez unhas usurárias a dactilografar uma factura.

Deixa-a morrer também quando eu morrer; deixa-a calar numa quietude extrema,
à espera do meu último poema que as palavras não dão para fazer.

Conserva-a, minha mãe, no velho lar, conservando os meus íntimos instantes,
e, nas noites de lua, não te espantes quando as teclas baterem devagar.
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poema recebido via internet, s/autoria

NOTA:
Mas que pena eu tenho de não saber quem escreveu tal beleza.
Só entenderá bem este poema quem trabalhou com máquinas de escrever e, durante anos,  assistiu à sua transformação, pouco a pouco, até ficarem eléctricas.

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LauraBM às 17:39
Quarta-feira , 10 de Setembro DE 2008

Dedicado ao meu pai, no dia do pai

mulher_jogoxadrez.jpgCampeão, desta vez foi cheque-mate.
Não foi da torre, nesta partida
Ó rei, essa fatal investida
Ao nobre palácio da tua arte

Pai repórter e jornalista
Pai escritor e colunista
Pai desenhador e humorista
Pintor, medalhado, desportista
Pai coleccionador e artista
Pai actor e figurinista
Pai inventor, vanguardista

Foi o tempo, na jogada final!
Manhã escura, com a noite parecida
Ângulo recto na curva ferida
Sobre o tabuleiro da tua vida
Foi desafio de Mestre e foi Natal!
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20/03/2008
Sara Rafael (Lisboa)
http://geocities.yahoo.com.br/jerusalem_13/sararafael.html

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LauraBM às 22:52
Terça-feira , 05 de Setembro DE 2006

Ah!!! Se eu pudesse!...

homem_tocarviolino.gif

(Poema para o homem quando envelhece)

Tudo escurece
Nada amanhece
A barriga cresce
A junta endurece
A vista enfraquece
O cabelo embranquece
A mulher oferece
Ele agradece
E diz....
Ah! se eu pudesse....
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artigo recebido via Internet, s/autoria

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LauraBM às 17:44

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