O caminhão ia por uma estrada montanhosa quando, de repente, enguiçou.
O motorista pegou a caixa de ferramentas, abriu o capô e começou a cutucar para ver se descobria o defeito.
Nisso aparece um menininho e fica parado do lado, observando. De repente, o menininho pergunta:
- Que negócio é esse aí, moço?
- É um alicate.
- O sr. só tem um?
- Só. Porquê meu filho?
- Porque o papai tem dois...
- Tudo bem - disse o motorista indiferente.
Mas logo o menininho voltou a perguntar:
- E essa coisa aí, o que é?
- Uma chave inglesa.
- O sr. só tem uma?
- Só. Porquê?
- Porque papai tem duas...
- Não enche, garoto - rosnou o motorista.
Mas o menininho continuou enchendo. Tudo que o motorista tinha o "papai" do garotinho tinha duas. Até que, duas horas depois, o motorista descobriu o defeito, consertou o motor e fechou o capô.
Nisso, sentiu vontade de urinar, foi até a beira da estrada, desabotoou a braguilha e começou a esvaziar a bexiga. Estava fazendo isso quando percebeu que o menininho continuava do seu lado, olhando. Aí resolveu gozar o chatinho.
- E este daqui, teu pai também tem dois?
- Não - falou o menininho.
- Ah, ah, ah - debochou o motorista.
Aí o menininho completou:
- Não, mas tem um que dá dois desses aí.
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23/05/2004
artigo recebido via Internet, s/autoria
Mulheres bonitas deveriam ser terminantemente proibidas de viajar de avião. Como uma lei neste sentido me parece pouco plausível, acredito que as companhias aéreas poderiam, pelo menos, criar uma área diferenciada dentro da aeronave para abrigar essas criaturas. Similar ao que acontecia antigamente, quando havia divisão entre fumantes e não-fumantes.
Quando você senta em uma poltrona de avião e puxa uma revista ou um livro, é porque você quer ler. Quando você fecha os olhos e encosta o quengo na poltrona, é porque você quer dormir. Simples assim. Agora, se uma mulher bonita estiver ao seu lado, você não consegue nem dormir e, muito menos, se concentrar em qualquer tipo de leitura.
Não é uma questão de egoísmo. É de segurança pública. Na balbúrdia que uma mulher bonita e cheirosa pode causar entre os comissários de voo, toda a tripulação pode ser colocada em risco. Certamente, um dos comissários vai entrar na cabine e falar para o piloto: "meu irmão, tem uma galega incrível na poltrona 49E. E do lado dela tem um baixinho peludo que não consegue tirar o olho do decote, vai lá dar uma olhada".
Em casos assim, não duvide. O piloto e o co-piloto vão arrumar um argumento para ir até o fundo do avião só para verificar o outro avião. E nesse vai-e-vem, reafirmo que toda a tripulação pode estar em perigo de turbulências inesperadas por causa de uma criatura que foi agraciada pela natureza com um belo par de coxas e outros atributos.
Se a dita cuja estiver de decote, sentada na poltrona, quem estiver de pé no corredor tem uma vista panorâmica privilegiada. Podem prestar atenção: em corredor com mulher bonita, o movimento nos banheiros é sempre maior. Porque é o único argumento que a gente tem para se levantar e poder ter uma vista da natureza sem ninguém nos perceber. E, novamente, uma turbulência na hora do vai-e-vem do povo querendo ver o decote pode colocar em risco toda a segurança do voo. Tem avião caindo no mar por muito menos.
Como desgraça pouca é bobagem, mulheres muito bonitas que ainda por cima sejam simples e simpáticas (estão em extinção) também deveriam ser enquadradas como semi-terroristas em aviões e, oxalá, viajar no compartimento de carga. Por um simples motivo. Se eu estiver sentado ao lado de uma dessas figuras raras e, por acaso, a aeromoça se aproximar dizendo que eu devo sair dali para ceder lugar a uma velhinha ou a uma grávida, eu certamente vou invocar todos os tratados internacionais sobre direitos humanos e liberdade de expressão para permanecer no meu lugar, gerando um desconforto em pleno voo. Um cara mais afoito pode, por brincadeira, dizer que só sai dali debaixo de bala. E alguém pode levar a sério.
Caras de umas, cabeças de outras -
Escrevendo estas parcas linhas, lembrei-me agora de um voo, anos atrás, voltando para Recife de uma viagem a trabalho. Lá estava eu como o último da fila para entrar no avião, sem cadeiras marcadas. Era um voo curto, no qual infelizmente deu pane no sistema da companhia aérea e os passageiros ficaram sem marcações. Sendo o último a entrar, certamente não haveria de ter muitas opções de assentos.
Voo lotado. Na última fileira, um assento vazio que só faltava ter uma placa com o aviso: "não sente aqui" . Mas, era o último lugar, o que há de se fazer. Uma mulher maravilhosa aguardava, pacientemente, olhando pela janelinha. Certamente, com a mesma dúvida sobre quem seria o inconveniente a sentar-se ali e, lógico, ela deveria pensar que, se fosse homem, o mané tentaria puxar conversa e passar aquelas cantadas baratas. Ciente disto, eu já sentei de cara feia (o padrão) crente de que não ia dizer sequer um "oi". Apenas tentaria concentrar-me nas minhas tirinhas do Dilbert que tinha ganho de presente horas antes.
O problema é que nem o maldito Dilbert conseguiu ser páreo para a proporção daquele decote. Depois de dez minutos, deixei o Dilbert de lado e fiquei sem fazer nada, olhando para o teto. E foi quando os problemas pioraram. A decotada dos infernos também estava inquieta. Olhava para um lado, olhava para o outro, mexia nos cabelos. Nesse mútuo lenga-lenga, restavam apenas 20 minutos para o término da tortura aérea.
De vez em quando, a decotada olhava para o meu lado e abria a boca como se fosse falar alguma coisa, mas desistia. A essas alturas, diante da minha habitual "ineficiência masculina de abordagem amistosa", a criatura pegou da bolsa uma revista qualquer e fazia o mesmo que eu tentara fazer desde a decolagem: ler.
Aparentemente, ela conseguiu se entreter na leitura, enquanto eu só fazia questão de não dar o braço a torcer e continuava olhando apenas para o corredor e para o teto. Cinco minutos para o pouso. É agora ou nunca. A revista dela seria o argumento, eu poderia simplesmente perguntar qual era, pedir para olhar a capa e, nesse meio termo, dar uma última verificada na montanha decotal. Será que ela tinha e-mail? MSN? Ela podia até ficar com raiva, mas pelo menos terei história para contar aos netos. Pensei comigo mesmo que, afinal, de repente ela também poderia estar pensando o mesmo e estava apenas com vergonha de tomar a iniciativa.
Encho o peito de ar novamente, olho para o lado, olho para o decote maravilhoso e, em uma fracção de milésimos de segundos, ela também olha para mim como que se esperasse por uma palavra amistosa qualquer.
Mas, e sempre há um mas, naquele ponto da fracção de segundos meus olhos já fitavam outra direcção que não tinha nada de decote. Estavam fixos em algo inacreditável, em repouso no colo daquela criatura. Sem reacção, eu não acreditara no que via com os mesmos olhos que, minutos antes, devoravam mentalmente aquele decote. Ela estava lendo Caras. E lembrei que durante os quase 30 minutos anteriores, a criatura estava realmente entretida naquele bagulho.
Desisti e virei de lado, arrependido de ter perdido quase meia-hora sem ler minhas tirinhas do Dilbert. O avião pousou, levantei, peguei minha maleta, dei de costas e comecei a andar, indo embora da tortura dupla. E ela nem era loira, que coisa. Quando de repente sinto uma mão no ombro. Era a criatura, perguntando: "ei, a gente não se conhece de algum lugar? Você não é o..."
Após minha resposta antecipada de "sou não", saí feliz da vida por ter exercido meu preconceito com morenas burras. Acho que, por uma questão de padronização social, só loiras têm esse direito imaculado de serem belas e burras. As demais, por uma simplória questão numérica e estatística, deveriam ao menos disfarçar e deixar para ler a Caras no salão de beleza ou no consultório da ginecologista.
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15/09/2006
Paulo Rebêlo
www.rebelo.orgw.rebelo.org
(este é realidade e não esses textos inventados que andam por ai)
Eu sou o homem que vai a um restaurante, senta-se à mesa e pacientemente espera, enquanto o garção faz tudo, menos o meu pedido.
Eu sou o homem que vai a uma loja e espera calado, enquanto os vendedores terminam suas conversas particulares.
Eu sou o homem que entra num posto de gasolina e nunca toca a buzina, mas espera pacientemente que o empregado termine a leitura do seu jornal.
Eu sou o homem que explica sua desesperada e imediata necessidade de uma peça, mas não reclama quando a recebe após três semanas somente.
Eu sou o homem que, quando entra num estabelecimento comercial, parece estar pedindo um favor, ansiando por um sorriso ou esperando apenas ser notado.
Eu sou o homem que entra num banco e aguarda tranquilamente que as recepcionistas e os caixas terminem de conversar com seus amigos, e espera pacientemente enquanto os funcionários trocam ideias entre si ou, simplesmente abaixam a cabeça e fingem não me ver.
Você deve estar pensando que sou uma pessoa quieta, paciente, do tipo que nunca cria problemas. Engana-se.
Sabe quem eu sou?
Eu sou o cliente que nunca mais volta!
Divirto-me vendo milhões sendo gastos todos os anos em anúncios de toda ordem, para levar-me de novo à sua empresa. Quando fui lá, pela primeira vez, tudo o que deviam ter feito era apenas a pequena gentileza, tão barata, de me enviar um pouco mais de "CORTESIA".
"Clientes podem demitir todos de uma empresa, do alto executivo para baixo, simplesmente gastando seu dinheiro em algum outro lugar."
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26/02/2007
Por Sam Walton -
Fundador da Wal-Mart, a maior cadeia de varejo do mundo.
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NOTA:
Agora estas pessoas que ''lêem jornais ou trocam conversas entre eles'', trocaram pelo computador.
Temos presenciado várias situações parecidas. A gente chega e os funcionários nem ''cara de paisagem'' fazem mais....
Se mostram sempre muito concentrados no computador, impossibilitados de serem interrompidos.
Realmente, a gente sai e não volta....(e também não esquece....)
Lídia
Meu nome é Afonso Soares de Melo, e resolvi contar algo que se passou comigo:
Estava sentado no meu escritório quando lembrei de uma chamada telefónica que tinha que fazer. Encontrei o número e disquei. Atendeu-me um cara mal humorado dizendo:
- Fale!!!
- Bom dia. Poderia falar com Andréa?
O cara do outro lado resmungou algo que não entendi e desligou na minha cara. Não podia acreditar que existia alguém tão grosso. Depois disso, procurei na minha agenda o número correcto da Andréa e liguei. O problema era que eu tinha invertido os dois últimos dígitos do seu número.
Depois de falar com a Andréa, observei o número errado ainda anotado sobre a minha mesa. Decidi ligar de novo. Quando a mesma pessoa atendeu, falei:
- Você é um Filho da P
!!!
Desliguei imediatamente e anotei ao lado do número a expressão "Filho da P
" e deixei o papel sobre a minha agenda. Assim, quando estava nervoso com alguém, ou em um mau momento do dia, ligava pra ele, e quando atendia, lhe dizia "Você é um Filho da P
e desligava sem esperar resposta. Isto me fazia sentir realmente muito melhor. Ocorre que a Telepar introduziu o novo serviço "bina" de identificação de chamadas, que me deixou preocupado e triste porque teria que deixar de ligar para o "Filho da P
".
Então, tive uma ideia: disquei o seu número de telefone, ouvi a sua voz dizendo "Alô " e mudei de identidade:
- Boa tarde, estou ligando da área de vendas da Telepar, para saber se o senhor conhece o nosso serviço de identificador de chamadas "bina".
- Não estou interessado! - disse ele, e desligou na minha cara.
O cara era mesmo mal-educado.
Rapidamente, disquei novamente:
- Alô?
- é por isso que você é um Filho da P
!!! - e desliguei.
Aqui vale até uma sugestão: se existe algo que realmente está lhe incomodando, você sempre pode fazer alguma coisa para se sentir melhor: simplesmente disque 0xx41-7643.6732 ou o número de algum outro Filho da P
que você conheça, e diga para ele o que ele realmente é.
Acontece que eu fui até o shopping, no centro da cidade, comprar umas camisas. Uma senhora estava demorando muito tempo para tirar o carro de uma vaga no estacionamento. Cheguei a pensar que nunca fosse sair.
Finalmente seu carro começou a mover-se e a sair lentamente do seu espaço. Dadas as circunstâncias, decidi retroceder meu carro um pouco para dar a senhora todo o espaço que fosse necessário...
"Grande!" pensei, "finalmente vai embora".
Imediatamente, apareceu um Vectra preto vindo do outro lado do estacionamento e entrou de frente na vaga da senhora que eu estava esperando. Comecei a tocar a buzina e a gritar:
- Ei, amigo. Não pode fazer isso! Eu estava aqui primeiro! - O fulano do Vectra simplesmente desceu do carro, fechou a porta, activou o alarme e caminhou no sentido do shopping, ignorando a minha presença, como se não estivesse ouvindo. Diante da sua atitude, pensei: "esse cara é um grande Filho da P
! Com toda certeza tem uma grande quantidade de Filhos da P
neste mundo!". Foi aí que percebi que o cara tinha um aviso de "VENDE-SE" no vidro do Vectra. Então, anotei o seu número telefónico e procurei outra vaga para estacionar.
Depois de alguns dias, estava sentado no meu escritório e acabara de desligar o telefone - após ter discado o 0xx41- 7643.6732 do meu velho amigo e dizer "Você é um Filho da P
" (agora já é muito fácil discar pois tenho o seu número na memória do telefone), quando vi o número que havia anotado do cara do Vectra preto e pensei: "Deveria ligar para esse cara também". E foi o que fiz. Depois de um par de toques alguém atendeu:
- Alô.
- Falo com o senhor que está vendendo um Vectra preto? >
- Sim, é ele.
- Poderia me dizer onde posso ver o carro?
- Sim, eu moro na Rua XV, nº 527. uma casa amarela e o Vectra está estacionado na frente.
- Qual e o seu nome?
- Meu nome e Eduardo Cerqueira Marques - diz o cara.
- Qual a hora mais apropriada para encontrar com você, Eduardo?
- Pode me encontrar em casa a noite e nos finais de semana.
- É o seguinte Eduardo, posso te dizer uma coisa?
- Sim.
- Eduardo, você é um grande Filho da P
!!! - e desliguei o telefone.
Depois de desligar, coloquei o número do telefone do Eduardo (que parecia não ter "bina", pois não fui importunado depois que falei com ele) na memória do meu telefone. Agora eu tinha um problema: eram dois "Filhos da P
" para ligar. Após algumas ligações ao par de "Filhos da P
" e desligar-lhes, a coisa não era tão divertida como antes. Este problema me parecia muito sério e pensei em uma solução: em primeiro lugar, liguei para o "Filho da P
1". O cara, mal-educado como sempre, atendeu:
- Alô - e então falei:
- Você É um Filho da P
- mas desta vez não desliguei. O "Filho da P
1" disse:
- Ainda está aí, desgraçado?
- Siiimmmmmmmm, amorrrrrr!!! - respondi rindo.
- Pare de me ligar, seu filho da mãe - disse ele, irritadíssimo.
- Não paro não, Filho da P
querido!!!
- Qual é o teu nome, lazarento? - berrou ele, descontrolado! Eu, com voz seria de quem também está bravo, respondi:
- Meu nome é Eduardo Cerqueira Marques, seu Filho da P... porquê???
- Onde você mora, que eu vou aí te pegar, desgraçado? - gritou ele.
- Você acha que eu tenho medo de um Filho da P
? Eu moro na Rua XV, novembro, em uma casa amarela, e o meu Vectra preto está estacionado na frente. Seu palhaço Filho da P
E agora, vai fazer o quê???? - gritei eu.
- Eu vou ate ai agora mesmo, cara. é bom que comece a rezar, porque você já era. - rosnou ele.
- Uuiii! é mesmo? Que medo me dá, Filho da P...
Você é um bosta! e eu estou na porta da minha casa te esperando!!! - e desliguei o telefone na cara dele.
Imediatamente liguei para o "Filho da P
2".
- Alô - diz ele.
- Olhe, grande Filho da P
!!! - falei.
- Cara, se eu te encontrar vou...
- Vai o quê? O que você vai fazer??? Seu Filho da P
!
- Vou chutar a sua boca até não ficar nenhum dente, cara!!!
- Acha que eu tenho medo de você, Filho da puta?
Vou te dar uma grande oportunidade de tentar chutar minha boca, pois estou indo para tua casa, seu Filho da P
!!! E depois de arrebentar sua cara, vou quebrar todos os vidros desta porcaria de Vectra que você tem. E reze pra eu não botar fogo nessa casa amarelinha de bicha. Se for homem, me espera na porta em 5 minutos, seu Filho da P
!!! - e bati o telefone no gancho.
Logo, fiz outra ligação, desta vez para a polícia.
Usando uma voz afectada e chorosa, falei que estava na Rua XV, nº 527, e que ia matar o meu namorado homossexual assim que ele chegasse em casa.
Finalmente peguei o telefone e liguei o programa da CNT "Cadeia" do Alborguetti, para reportar que ia começar uma briga de um marido que ia voltando mais cedo para casa para pegar o amante da mulher que morava na Rua XV, nº 527.
Depois de fazer isto, peguei o meu carro e fui para Rua XV, nº 527, para ver o espectáculo.
Foi demais, observar um par de "Filhos da P
" chutando-se na frente de duas equipes de reportagem, até a chegada de 3 viaturas e um helicóptero da polícia, levando os dois algemados e arrebentados para a delegacia.
Moral da história? - Não tem moral nenhuma! Foi de sacanagem mesmo...vê se atende o telefone educadamente, pois posso ser eu ligando para você por engano...
Que Filha da P
, hein!!!
"É amigos as coisas mudam....quando me casei pela primeira vez a uns bons 25 anos atrás, minha primeira mulher me achava um tesão, descasei depois de 21 anos e me juntei com outra mulher e essa já me achava um pesão...!
Daí estive reflectindo e há certas coisas que me incomodam .......
Algumas ocasiões são realmente muito desagradáveis na vida de um gordo. Ir a um motel, com toda certeza, é uma delas. Tudo em um motel parece que foi projectado minuciosamente para sacanear com a cara dos obesos. Reparem só. Na grande maioria desses estabelecimentos é preciso subir uma escadaria para chegar ao quarto. Isso não se faz. Ou o gordo trepa ou sobe escada. As duas coisas no mesmo dia são impraticáveis. O gordo chega tão esgotado no quarto que parece até que já deu duas no caminho.
A parceira, então, propõe uma hidromassagem para relaxar. O que, na verdade, quer dizer: Por que você não vai tomar banho, seu gordo sebento?.
Já na banheira, o gordo percebe que nem a água quer ficar com ele. Metade cai fora, preferindo manter uma relação mais íntima com o chão do banheiro. Dá um friozinho na barriga.
Até porque parte da barriga, como um iceberg, fica pra fora da espuma. Mas é na saída do banho que a situação fica ainda mais ridícula. Chega o fatídico momento de colocar o roupão. É triste. Com algum esforço, o cinto até fecha, mas o roupão não. Fica aquele decote tipo Luma, que dá pra ver até o umbigo. Só que no lugar da Luma está o Silvio Lach, saca?
É constrangedor!
Quando o gordo finalmente chega no quarto, a situação consegue ficar ainda pior. Se um elefante incomoda muita gente, dez elefantes de roupão reflectidos nos espelhos incomodam muito mais.
'Para quê tanto espelho? Se o próprio gordo já fica mal, imagina a parceira cercada pela manada? Se eu fosse ela, não dava mais de comer aos animais.
Mas de todos os espelhos o mais cruel, sem dúvida, é o do teto. A vista é estarrecedora. Pior que morar em Brotas de cara para o Saldanha. Dá até para entender por que a maioria das mulheres transa com os olhos fechados. Acho que a única utilidade de tantos espelhos e prá gente conseguir ver o pinto que a barriga não deixa a gente ver há muitos anos. Já faço até xixi no piloto automático.
Eu, como sou um gordo experiente, uso uma táctica infalível: ligo o ar-condicionado no máximo para forçar o uso do lençol. Afinal, o que os olhos não vêem
"
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13/06/2005
autor desconhecido
(deve ser bem gordo!)