Segunda-feira , 10 de Janeiro DE 2011

Declaração sob a óptica masculina...

E se algum filho da mãe disser o contrário disto... Tem que se haver comigo!
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Laura B. Martins

Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher.
Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção. Não temos a menor ideia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual.  Isso quer dizer, se tem forma de guitarra...
Está bem.  Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas.
As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheiinhas,
femininas....
Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fracção de segundo.

As magrinhas que desfilam nas passarelas seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays, odeiam as mulheres e com elas competem.

Suas modas são rectas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los.

Não há beleza mais irresistível na mulher  do que a feminilidade e a doçura. Inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa.
Os cabelos, quanto mais longos, melhor. Para andar com os cabelos curtos, bastam os nossos.
As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas. Por que razão as cobrem com calças longas? Para que se confundam connosco?

Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto.
Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim.

Ocultar essas formas é como ter o melhor sofá embalado no sótão. É essa a lei da natureza....
Que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulímica e nervosa, logo procura uma amante cheiinha, simpática, tranquila e cheia de saúde, é um facto.

Entendam de uma vez! Trate de agradar a nós e não a vocês.
Porque nunca terão uma referência objectiva do quanto são lindas, dita por uma mulher.
Nenhuma mulher vai  reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.

As jovens são lindas....
Mas as de 40 para cima são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o Atlântico a nado.
O corpo muda... Cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas, que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18.

Entretanto, uma mulher de 40, que entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se autodestruindo.
Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar a sua natural tendência para as culpas.
Ou seja, aquela que quando  tem que comer, come com vontade (a dieta virá em Setembro, não antes);
quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (não se queixa e não sofre);
quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com  vontade;
quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.

Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza.  São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos 'em formol' nem em spa...
Viveram!

O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados,  ninados, e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesáreas e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.
Cuidem-se! Amem-se! A beleza é tudo isto. Tudo junto!
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4/06/2008

(busquei a autoria na net sem encontrar. Se alguém souber é favor deixar um comentário)

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LauraBM às 00:48
Domingo , 10 de Janeiro DE 2010

ACIDENTE COMPLICADO

barril_homem.jpgTransmito explicação de um operário português, acidentado no trabalho, à sua Cª Seguradora. (A Cª estranhou tantas fracturas num mesmo acidente).

Chamo a atenção para o fato de que se trata de um caso verídico, cuja transcrição foi obtida através de cópia documental dos arquivos da Cª seguradora envolvida. O caso foi julgado no Tribunal da Comarca de Cascais - Portugal.

À Cª Seguradora
Exmos. Senhores:

Em resposta ao seu gentil pedido de informações adicionais, esclareço:
No quesito nº 3 da comunicação do sinistro, mencionei:
"tentando fazer o trabalho sozinho" como causa do meu acidente.
Em vossa carta V. Sas. me pedem uma explicação mais pormenorizada, pelo que espero sejam suficientes os seguintes detalhes:

Sou assentador de tijolos, e no dia do acidente, estava a trabalhar sozinho num telhado de um prédio de 6 (seis) andares. Ao terminar meu trabalho, verifiquei que haviam sobrado 250 kg de tijolos. Em vez de os levar à mão, para baixo (o que seria uma asneira), decidi, num acesso de inteligência, colocá-los dentro de um barril, e, com ajuda de uma roldana, a qual
felizmente estava fixada em um dos lados do edifício (mais precisamente no sexto andar), descê-lo até o térreo. Desci até o térreo, amarrei o barril com uma corda, e subi para o sexto andar, de onde puxei o dito cujo para cima, colocando os tijolos no seu interior.

Retornei em seguida para o térreo, desatei a corda e segurei-a com força para que os tijolos (250 kg) descessem lentamente (há de notar que no quesito 11, informei que meu peso oscila em torno de 80 kg).

Surpreendentemente, senti-me violentamente alçado do chão e, perdendo minha característica presença de espírito, esqueci-me de largar a corda. Acho desnecessário dizer que fui içado do chão à grande velocidade. Nas proximidades do terceiro andar, dei de cara com o barril que vinha a descer.

Ficam pois, explicadas as fracturas do crânio e das clavículas.

Continuei a subir a uma velocidade um pouco menor, somente parando quando os meus dedos ficaram entalados na roldana. Felizmente, nesse momento já recuperara a minha presença de espírito e consegui, apesar das fortes dores, agarrar a corda. Simultaneamente, no entanto, o barril com os tijolos caiu ao chão, partindo seu fundo. Sem os tijolos, o barril pesava
aproximadamente 25 kg (novamente refiro-me ao meu peso indicado no quesito 11). Como podem imaginar, comecei a cair vertiginosamente, agarrado à corda, sendo que, próximo ao terceiro andar, quem encontrei? Ora pois, o barril! Que vinha a subir!

Ficam explicadas as fracturas dos tornozelos e as lacerações das pernas.

Felizmente, a redução da velocidade de minha descida, veio minimizar os meus sofrimentos quando cai em cima dos tijolos em baixo, pois felizmente só fracturei três vértebras. No entanto, lamento informar que ainda houve, agravamento do sinistro, pois quando me encontrava caído sobre os tijolos, incapacitado de me levantar, e vendo o barril acima de mim, perdi novamente minha decantada presença de espírito e larguei a corda.

O barril, que pesava mais do que a corda, desceu e caiu em cima de mim, fracturando-me as pernas.

Espero ter fornecido as informações complementares que me haviam sido solicitadas. Outrossim, esclareço que este relatório foi escrito por minha enfermeira, pois os meus dedos, ainda guardam a forma da roldana.

Atenciosamente,
António Manuel Joaquim Soares de Coimbra

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LauraBM às 22:22
Sábado , 10 de Janeiro DE 2009

AMIGOS LOUCOS E SÉRIOS

gente.pedacos.jpgMeus amigos são todos assim: Metade loucura, outra metade santidade.
Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Louco que senta e espera a chegada da lua cheia.

Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.

Meus amigos são todos assim: Metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Pena, não tenho nem de mim mesmo, e risada, só ofereço ao acaso.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa.

Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.
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4/09/2002
Marcos Lara Resende

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LauraBM às 15:27
Quarta-feira , 10 de Janeiro DE 2007

Álbum de Fotografias

albunsfotos.gifHoje pela manhã, virando as páginas de um velho álbum de família, a saudade invadiu minhas pupilas, e as lembranças dançaram uma ciranda no meu peito, com direito a sol do fim de Maio,
tarde de sábado, a paz dos sorrisos nascidos da ternura, cabelos recém lavados, roupas confortáveis, ruas vazias, um passeio de bondinho, as promessas de um velho armazém
abarrotado de delícias, onde os adultos sempre ficavam desfiando conversas, enquanto as crianças brincavam saltitantes, chupando balas...

A visão das bandeirinhas tremulando sob o fundo anil do céu, anunciando as festas de São João e a quermesse da escola, os amigos que sentavam perto da janela, vendo o alvoroço que surgia nos primeiros sinais do fim da tarde, quando o cheiro de café e o inconfundível perfume do bolo de fubá subiam pelas ruas um pouco mais movimentadas...

Um tempo de abraços mais fáceis e de mãos entrelaçadas, dias para o prazer de sair em família,
gente da gente, cúmplices de alegrias e rotinas cheias de carinho...

Hoje, olhando as velhas gravuras e fotos de um álbum de família, eu desejei reviver ao menos um segundo aqueles tempos, para me enroscar nos braços do meu pai, beijar o rosto meigo de minha mãe, brincar com meus irmãos, pular amarelinha, comer pipoca e algodão doce no carrossel da pracinha, ver a lua nascer no caminho de volta, enquanto eu, tonta de sono e de alegria, pendurava meus sonhos no colo de alguém que sempre foi o bem da minha vida.
É...
Um dia tudo muda, e a gente nem percebe o muito que perdeu...
Mas hoje, revendo esses momentos, confesso que doeu.
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7/08/2004
artigo recebido por repasse, via Internet  (s/autoria)

ANOTAÇÃO:
Mas homem que é homem não chora, não é?
Ou pode chorar se precisar? E sem ninguém ver? Bem escondidinho?
Acho que pode, sim senhor! Saco lacrimal é unisexo! E desgosto também!
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Laura B. Martins

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LauraBM às 21:10
Segunda-feira , 02 de Janeiro DE 2006

O mundo procura HOMENS

homens_3.jpg
O mundo procura homens.

Homens que não se vendam.

Homens honrados, desde o centro até a periferia.

Homens íntegros até ao fundo de seu coração.

Homens de consciência fixa imutável, como a agulha que marca o norte.

Homens que defendam a razão, ainda que os céus caiam e a terra trema.

Homens que digam a verdade, sem temor ao mundo.

Homens que não se vangloriem nem fujam, que não fraquejem nem vacilem.

Homens que tenham valor, sem necessidade de estímulo.

Homens que saibam qual é seu posto… e que o ocupem.

Homens que conheçam seu trabalho e seu dever… e que o cumpram.

Homens que não mintam, nem se esquivem, nem resmunguem.

Homens que queiram comer só o que ganharam.

Homens que mostrem o que devem, e não devam o que mostram.
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20/03/2005
Alberto Peyrano y Ógui L. Mauri

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LauraBM às 13:34

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